A ação nesta quarta-feira em Ubatuba teve o apoio de Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de São Paulo. Segundo a polícia, eles investigavam rastros do jovem no litoral norte há um mês.
O crime foi em 2015 quando cinco jovens tentaram assaltar dois PMs que saiam de casa na zona norte de São Paulo. Ao perceberem a farda no veículo, o grupo atirou contra eles e um dos policiais foi alvejado. Raphael Camilo Passos não resistiu – ele tinha 23 anos e fazia parte da Academia do Barro Branco.
O jovem preso agora, à época com 18 anos, e um comparsa, apontados por outro criminosos como participantes no crime, chegaram a ser presos dias após a morte do PM, mas foram soltos depois de terem sido inocentados pela justiça por falta de provas, ainda em 2015.
Segundo a decisão, o envolvimento do jovem de 22 anos foi comprovado por um documento que dele que foi achado na região do crime, mas isso não teria sido prova suficiente de sua participação. Ele foi solto, mas o MP recorreu à instâncias superiores e uma nova decisão de prisão foi publicada no dia 13 de junho.
O jovem foi detido em uma ação conjunta das polícias civis de Ubatuba e São Paulo e encaminhado à capital, onde vai permanecer preso. Ele responde por roubo. O G1 não conseguiu localizar nenhum representante da defesa do jovem para comentar o assunto.