O Ministério da Educação disponibilizou uma cartilha que orienta ainda como e por qual canal podem ser feitas denúncias anônimas
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Educação | Mariana Pacheco*, do R7
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O Ministério da Educação desenvolveu uma cartilha, com a ajuda de especialistas de segurança digital e educação para mídias, com o objetivo de promover um ambiente digital mais seguro e saudável. Além de dicas para educadores e alunos, o documento reúne 12 orientações para pais e responsáveis. Veja a seguir:
Flipar
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
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2. Geralmente, as ameaças são baseadas em desinformação. Isso pode ser percebido quando a mensagem é apelativa: com linguagem emocional, chamadas à ação, imagens fortes e símbolos violentos, o que mostra que a intenção é causar pânico. Vale ressaltar que uma mensagem ser compartilhada diversas vezes não a torna verdadeira e pode ser um sinal de que conseguiu atingir a intenção inicial, que é assustar
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3. Para denunciar mensagens de ameaça, é possível copiar o link da publicação e colar no formulário do site Escola Segura, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Caso a ameaça tenha sido recebida por meio de texto, áudios, fotos e arquivos multimídia, a mensagem pode ser denunciada pelo WhatsApp (61) 99611-0100, novo canal de comunicação do governo federal
Divulgação / PMSC
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4. Após a denúncia, o conteúdo será analisado pelo Laboratório de Operações Cibernética (CiberLab), do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, para determinar qual ação deve ser tomada em seguida. Todas as denúncias são importantes para evitar uma ação de violência
Pixabay
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6. É importante não contribuir com a disseminação do pânico. Por isso, não compartilhe a ameaça nem a identificação de um atacante, já que ser notado é uma recompensa para essas pessoas. Busque compartilhar orientações de especialistas sobre como lidar com boatos e possíveis ataques. Esse conteúdo educativo pode ser acessado aqui
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7. Se o seu filho receber conteúdos que incitem a violência, é importante acalmar a criança ou o adolescente e garantir que a escola está atenta e preparada para a situação. O responsável deve se colocar como a referência para quem esses boatos devem ser encaminhados. Vale discutir com a criança sobre a importância de não compartilhar rumores. Fique atento às angústias do seu filho e incentive a conversa quando o medo surgir
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9. O governo federal e os governos estaduais e municipais estão trabalhando para identificar ameaças que podem colocar qualquer pessoa em risco. Por meio da Escola Segura, o governo busca manter a comunidade escolar informada e com contato direto com as autoridades
Arquivo Agência Brasil
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10. É importante se informar por veículos de comunicação profissionais e conhecidos. Vale também comparar as informações de mais de um deles. Logo após a ocorrência de tragédias, elas não são certeiras. Por isso, espere para compreender os fatos e não fique longos períodos conectado a esse tipo de notícia
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11. Diversos veículos jornalísticos não compartilham nome nem imagem de autores de ataques a escolas, já que especialistas afirmam que prática incentiva outros autores. Essa decisão evita que criminosos sejam considerados ‘famosos’ pelo crime, o que muitas vezes é a intenção deles
Marcelo Camargo/Agência Brasil
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12. Caso você ainda se sinta inseguro ou ansioso, procure ajuda pelos canais de acolhimento e serviços de escuta, que são gratuitos e disponíveis por todo o Brasil
CVV (serviço de apoio emocional e prevenção de suicídio): ligue 188 ou acesse www.cvv.org.br/
Pode falar (canal de ajuda em saúde mental para pessoas entre 13 e 24 anos): acesse www.podefalar.org.br/
SaferNet Brasil (canal de ajuda para vítimas de violência na Internet): acesse canaldeajuda.org.br/Ou procure serviço de apoio psicológico na sua cidade pelo site mapasaudemental.com.br/
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